sexta-feira, 9 de março de 2012

Ripipi cócó

Há coisas que não entendo. De uma forma bastante atribulada e confusa, hoje consegui vestir um fato daqueles que normalmente se usa para comparcer em acontecimentos importantes e apanhar grandes "cadelas" em momentos especias para os quais somos convidados por alguem que nos é bastante proximo, como casamentos.
Se usar fato normalmente está associado a responsabilidade, respeito, credibilidade, ...digam-me o porquê de estudantes (tunas), testemunhas de Jeová, treinadores de futebol, vendedores porta a porta,...usarem fato e gravata. Não faz muito sentido.
Para completar o senário, hoje cheguei ao meu trabalho nestes preparos, orgulhoso, de peito feito (parcia um cão que encontra um osso já roido no caixote de lixo), imaginem a alegria.
Pensei:
-Bem! Excepcionalmente vou tomar um cafézinho.
Entrei no café e diz a Sra que trabalha na loja em frente: "Bem! Hoje vem todo ripipi cócó."
As minhas pernas ficaram geladas e a tremer... a gorda, de cabelo oleoso, que muda de roupa de 3 em 3 dias, olhou para mim e disse algo que contempla a palavra cócó. Logo hoje que vinha de moral em alta... Acho que nunca mais visto um fato. Ripipi cócó. Agora percebo o porquê das pessoas que referi vestirem fato. Sinto-me como se de um momento para o outro descobrisse que o Pai Natal, não existe. Andei mais de 30 anos a pensar que quem veste fato é para parcer bem, mas Ripipi cócó é mau demais.

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