A minha vizinha. Ai! Ela é um estrondo. Ai ela é um grito.

Quando era miúdo lembro-me de ouvir uma música africana que dizia:

‘’A minha vizinha. Ai! Ela é um estrondo. Ai ela é um grito.’’

Era mais ou menos isto. Já não me recordo bem…. Esta música é intemporal, já deve ter uns 30 anos mas ia-se adequar perfeitamente à minha vizinha que deve ter vinte e tal…

Ontem quando sai do trabalho tive de ir às comprinhas e fui tratar da faxina do Palácio.

Cheguei a casa despi a roupa de trabalho (Ripipi cócó) e vesti a farda de faxineiro (t shirt velha e calção de banho). Andava eu nestes preparos a organizar as coisinhas para começar a aspirar, quando começo a ouvir o gemido. Pensei se seria a minha vizinha. Pois é, ela geme ( e de que maneira). Já há algum tempo que a coisa andava moderada. A minha mulher uma vez apanhou o macho no elevador e pediu para baixar o volume….

Prosseguindo.

Mudei da sala para a cozinha, mas ainda se ouvia melhor. Resolvi ir ao quarto e pior ainda. Era pela casa toda…parecia que a moça estava a levar pancada mas o gemido era de prazer. Rapidamente o gemido se transformou em grito. Parece que tinha engolido um megafone em stereo e sarond ao mesmo tempo (ou algo que lhe deu força nas cordas vocais). Não deviam estar à espera que algum vizinho estivesse em casa a meio da tarde e toca de arrefinfar o malho. Bem…foi de uma maneira,…durou pouco,…fraquinhos,…mas deve ter sido profundo. A moça empolgada durante o coito proferiu a seguinte frase várias vezes: Ai! Ai! Ai, o meu rabinho,…Ai! Ai! Já noutra situação me pareceu ter ouvido isto, mas ontem tive certeza.

Poucos minutos depois percebeu-se que o ato estava consumado pelo suspiro sonante e interior da pobre moça.

Não tardou a ouvir-se a água do chuveiro a bater na banheira. Sim porque estamos a falar de pessoas asseadinhas e depois de um esforço daqueles à que tratar da higiene.