quinta-feira, 19 de julho de 2012

Traduzam por miúdos

Expliquem como se eu fosse muito burro.
A minha formação tem como base hotelaria e trabalhei na área dos 13 aos 32 anos. Depois do canudo fui estagiário, tirei cursos, dei formação, trabalhei fora de Portugal, fui chefe de secção em hotéis e restaurantes, tive um restaurante,…já vi algumas coisas nesta área.
Isto tudo para confirmar que não falo por falar, penso que sei do que falo.
Não entendo as declarações do secretário geral da AHRESP, José Manuel Esteves.
Diz ser “impensável” a emissão de fatura por apenas 1 café.
Não concordo com muitas medidas do governo. Neste caso embora não concorde com as percentagens a deduzir no IRS, acho muito bem que se peça fatura de tudo. Eu sei que o exemplo devia vir de cima e neste caso não vem. Temos de pagar os nossos impostos. Não vamos trabalhar meia dúzia para os outros andarem a fazer as coisas a seu belo prazer. Não me parece justo. Nos locais onde trabalhei sempre lutei por fazer as coisas da forma mais transparente possível, provavelmente foi por isto que tive de fechar a porta e mudar de área. Eu sei que é duro sair de casa de noite e chegar de noite. Chegar ao fim do mês com os tostões contados para as despesas e a meio do mês vai-se o pouco que se juntou em pagamentos ao estado, andei nisto durante anos.
Sempre faturei tudo e paguei os meus impostos. Não me parecem justas nem aceitáveis estas declarações. Desta forma parece reconhecer que em muitos estabelecimentos membros da associação se continua a trabalhar de gaveta aberta e com saco azul para as despesas lá de casa.
Quero acreditar que estas declarações saíram a quente e o secretário geral da AHRESP não era isto que queria dizer.

3 comentários:

  1. ah pois é....
    Eles são os primeiros a fugir À GRANDE aos impostos...vivem em LUXO...e nós lixamo-nos

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  2. Factura devia ser mesmo obrigatório, deviam andar em cima deles.

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